quarta-feira, 17 de setembro de 2014

      4ª Semana Nivelamento – 1º E.M.
 Habilidade : Identificar recursos semânticos expressivos (figuras de linguagem)

Leia os textos I e II e responda à questão 1
TEXTO I
Prosopopeia ou Personificação:
Figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.

TEXTO II
       Noite morta
Manuel Bandeira

Noite morta.
Junto ao poste de iluminação
Os sapos engolem mosquitos.
Ninguém passa na estrada.
Nem um bêbado
No entanto há seguramente por ela uma procissão de sombras.
Sombras de todos os que passaram.
Os que ainda vivem e os que já morreram.
O córrego chora.
A voz da noite…
(Não desta noite, mas de outra maior)
Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frase/NTU4MDI0/>.
Questão 1
No texto, identificamos que há presença de personificações. Uma delas é:
(A) “Ninguém passa na estrada”.
(B) “Os sapos engolem mosquitos”.
(C) “Nem um bêbado”.
(D) “O córrego chora”.

Questão 2
(Cesgranrio-1994) 1 "Dei o nome de PRIMEIROS
CANTOS às poesias que agora publico, porque espero que não serão as últimas.
Muitas delas não têm uniformidade nas estrofes, porque
menosprezo regras de mera convenção; adotei todos os
ritmos da metrificação portuguesa, e usei deles como me pareceram quadrar melhor com o que eu pretendia exprimir.
Não têm unidade de pensamento entre si, porque
foram compostas em épocas diversas - debaixo de céu
diverso - e sob a influência de impressões
momentâneas.(...)
 Com a vida isolada que vivo, gosto de afastar os
olhos de sobre a nossa arena política para ler em minha
alma, reduzindo à linguagem harmoniosa e cadente o
pensamento que me vem de improviso, e as idéias que em mim desperta a vista de uma paisagem ou do oceano - o aspecto enfim da natureza. Casar assim o pensamento com o sentimento - o coração com o entendimento - a idéia com a paixão - colorir tudo isto com a imaginação, fundir tudo isto com a vida e com a natureza, purificar tudo com o sentimento da religião e da divindade, eis a Poesia - a Poesia grande e santa - a Poesia como eu a compreendo sem a poder definir, como eu a sinto sem a poder traduzir."
(DIAS, Gonçalves, "Prólogo aos primeiros cantos")
Qual a figura de linguagem observada em "Com a vida
isolada que vivo" ?
a) Pleonasmo
b) Metáfora
c) Silepse de gênero
d) Metonímia
e) Sinestesia

Questão 3
(ENEM-2007) O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
[dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
(...)
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1980, p. 227-8.
A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente na oposição entre a doçura do branco açúcar e
a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar.
b) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca.
c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar.
d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale.
e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras.


4ª Semana Nivelamento
2ºE.M.:- relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
Texto para as questões 1 a 3
Aí, galera
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um joga­dor de futebol dizendo "estereotipação"? E, no entanto, por que não?
— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
— Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
— Como é?
— Aí, galera.
— Quais são as instruções do técnico?
— Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
— Ahn?
— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça.
— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental. algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
— Pode.
— Uma saudação para a minha progenitora.
— Como é?
— Alo, mamãe!
— Estou vendo que você é um, um...
— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
— Estereoquê?
— Um chato?
— Isso.                                                                      
   Correio Braziliense, 13 maio 1998.

1- (Enem) O texto apresenta duas situações relacio­nadas que fogem à expectativa do público. São elas:
a) a saudação do jogador aos fâs do clube, no início da entrevista, e a saudação final diri­gida à sua mãe.
b) a linguagem muito formal do jogador, ina­dequada à situação da entrevista, e um jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.
c) o uso da expressão "galera", por parte do entrevistador, e da expressão "progenito­ra", por parte do jogador.
d) o desconhecimento, por parte do entrevis­tador, da palavra "estereotipação", e a fala do jogador em "é pra dividir no meio e ir pra cima pra pega eles sem calça".
e) o fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador entrevis­tado não corresponder ao estereótipo.

2. (Enem) O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma inadequação da linguagem usa­da ao contexto.
a) "O carro bateu e capoto, mas num deu pra vê direito" - um pedestre que assistiu ao aciden­te comenta com o outro que vai passando.
b) "E aí, ô meu! Como vai essa força?" - um jovem que fala para um amigo.
c) "Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação" - alguém comenta em uma reunião de trabalho.
d) "Venho manifestar meu interesse em candida­tar-me ao cargo de Secretária Executiva desta conceituada empresa" - alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.
e) "Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros" - um professor universitário em um congresso internacional.

3. (Enem) A expressão "pega eles sem calça" po­deria ser substituída, sem comprometimento de sentido, em língua culta, formal, por:
a) pegá-los na mentira.
b) pegá-los desprevenidos.
c) pegá-los em flagrante.
d) pegá-los rapidamente.
e) pegá-los momentaneamente.

Questão 4

Enem 2013
Até quando?

Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo).
 Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto

a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.
b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
e) originalidade, pela concisão da linguagem.

Questão 5
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido.
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
(Oswald de Andrade. In Poesia Pau-Brasil)

Analise as seguintes afirmações a respeito desse poema:
I — No texto, encontramos exemplos do Português tanto no seu uso padrão quanto no seu uso coloquial.
II — Para manifestar sua tendência à coloquialidade, o texto ignora completamente procedimentos do Português padrão.
III — Ao adotar a norma culta como mecanismo de julgamento estilístico, o texto implicitamente condena o analfabetismo.
IV — O uso do Português padrão no primeiro verso, em contraste com a adoção da linguagem coloquial no último, insinua a superioridade daquele sobre este.
V — A coexistência da norma culta com a linguagem coloquial indica a diversidade dos usos do Português no Brasil.

É possível considerar que:
a)       todas as afirmações estão corretas.
b)       estão corretas as afirmações I e V.
c)        estão corretas as afirmações II e III.
d)       estão corretas as afirmações III e IV.
e)       todas as afirmações estão incorretas.



Alunos  dos Primeiros Anos do Ensino Médio, abaixo encontram-se algumas atividades que não trabalhamos em sala de aula que referem-se à habilidade de identificar as marcas linguísticas em textos do ponto de vista do léxico, da morfologia ou da sintaxe.

Questão 1

Sodade matadera
Dorival Caymmi

Ai, sodade Ai, sodade
Ai, sodade matadera
Condo eu caço e que num acho
Meu benzinho em minha bêra
No cercado da cancela
Ia me encontrar com ela
Eu passava a tarde inteira
Um brandão de tempo
A nós se olhá
CAYMMI, Dorival. Sodade matadera. [s.l.]: RCA Victor, 1942. 1 disco sonoro. (excerto).
Questão 9
A preferência pelo uso do pretérito imperfeito “passava” ao invés do pretérito
perfeito “passei” justifica-se no texto por tratar-se
(A) de uma ação presente, realizada pelo eu lírico sempre depois de caçar algo e que é importante em sua memória afetiva.
(B) de uma ação pontual no passado, realizada em uma única situação e  não mais repetida pelo eu lírico.
(C) de uma ação habitual ocorrida no passado, interrompida no presente,  mas ainda importante na memória afetiva do eu lírico.
(D) de uma ação pontual realizada no presente que poderá ser repetida no futuro dada a importância que virá a ter na memória do eu lírico.

Questão 2

             A CRÔNICA MUITAS VEZES CONSTITUI UM ESPAÇO PARA REFLEXÃO SOBRE ASPECTOS DA SOCIEDADE EM QUE VIVEMOS.

 Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou o meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.
Talvez não fosse o Menino de Família, mas também não era um Menino de rua. É assim que a gente divide. Menino de Família é aquele bem-vestido, com tênis de moda e camisa de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão. (...). Na verdade não existem meninos De rua. Existem meninos Na rua. E toda vez que um menino está Na rua é porque alguém botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares (...). Resta ver quem os põe na rua. E por quê.”
                     (COLOSSANTI, Mariana. In: Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999)
  No segundo parágrafo em “... não existem meninos De rua. Existem meninos Na rua”,  a troca deDe  pelo Na determina que a relação de sentido entre “menino” e “rua” seja.
a) de localização e não de qualidade.
b) de origem e não de posse.
c) de origem e não de localização
d) de qualidade e não de origem
e) de posse e não de localização.
Gabarito: 1 C e 2 A.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

1ª Habilidade - Matemática - 2º ano

Habilidade: Saber reconhecer padrões e regularidades em sequências numéricas ou de imagens, expressando-as matematicamente quando possível.
1 - ENEM ( 2008 ) – Fractal (do latim fractus, fração, quebrado) — objeto que pode ser dividido em partes que possuem semelhança com o objeto inicial. A geometria fractal, criada no século XX, estuda as propriedades e o comportamento dos fractais — objetos geométricos formados por repetições de padrões similares. O triângulo de Sierpinski, uma das formas elementares da geometria fractal, pode ser obtido por meio dos seguintes passos:
1. comece com um triângulo equilátero (figura 1);
2. construa um triângulo em que cada lado tenha a metade do tamanho do lado do triângulo anterior e faça três cópias;
3. posicione essas cópias de maneira que cada triângulo tenha um vértice comum com um dos vértices de cada um dos outros dois triângulos, conforme ilustra a figura 2;


4. repita sucessivamente os passos 2 e 3 para cada cópia dos triângulos obtidos no passo 3 (figura 3)

De acordo com o procedimento descrito, a figura 4 da sequência representada acima é:

Bons estudos!!!


2ª Habilidade - Matemática - 1º ano

Nesse momento estamos trabalhando com as regras de potenciação, que tem uma ligação direta com o assunto que está sendo abordado: função exponencial  e Logaritmo.
Abaixo dos exercícios você encontra um vídeo em que  pode te ajudar nos estudos!!


Habilidade: Saber realizar de modo significativo as operações de radiciação e potenciação.


1 – (OBMEP) Qual é o valor de   2³+ 2³+ 2³+ 2³ -  4 ?
 

2 – (OBMEP) Qual é o valor de 9² + 9² + 9² ?
 

3 – (Experiências Matemáticas) Quanto deve medir cada aresta de um cubo cujo volume é de 125 dm3?

4 - (Experiências Matemáticas) Uma pessoa precisa comprar uma caixa d’água. Encontra para a venda uma com especificações: 4 m de comprimento, 2 m de largura e 1 m de altura. Acontece que o local onde ela vai ser instalada não cabe uma caixa com essas dimensões. A pessoa encomenda, ao fabricante, outra caixa com a mesma capacidade da primeira, com a forma de cubo. Quanto deve medir a aresta dessa caixa?

5 - (Experiências Matemáticas) Um cubo de madeira foi pintado de amarelo em todas as suas faces. Ele então foi cortado em 27 cubos pequenos de tamanhos iguais. Quantos cubos pequenos serão encontrados com 3 faces pintadas? Com 2 faces pintadas? Com uma face pintada? Com nenhuma face pintada?   



1ª Habilidade - Matemática - 1º ano


Habilidade: Saber representar os números reais na reta numerada.
1 - Observe o desenho abaixo.


O número 11 , nessa reta numérica está localizado em:
                4
(a)          -4 e -3   (b) -2 e -1   (c) 3 e 4      (d) 2 e 3

2 - A figura abaixo ilustra a reta dos números reais no intervalo entre 0 e 1. Este intervalo está dividido em 4 intervalos menores.


A qual destes 4 intervalos pertence o número real representado pela fração 5/100 ?
A) Intervalo I.      B) Intervalo II     C) Intervalo III.   D) Intervalo IV.

3 - Sabendo que 3,1416 é uma aproximação para o valor de π (Pi), podemos dizer que sua localização na reta abaixo está indicada pelo ponto:

A) P.  B) Q.  C) R.  D) S.